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Ibama-Sergipe responde ao vereador Tripoli: licença de exposição dos urubus da Bienal está cancelada; aves devem retornar ao criador

Em resposta ao ofício e documentos enviados pelo vereador Roberto Tripoli (Partido Verde-SP) ao superintendente do Ibama de Sergipe, Dr. Manoel Rezende Neto, foi emitido memorando cancelando a licença de transporte e exposição para os três urubus de cabeça amarela que são mantidos confinados em uma instalação da Bienal de São Paulo. Agora, segundo a coordenadora do Núcleo de Fauna do Ibama Sergipe, Glaucia Maria Lima Bispo, cabe ao Ibama de São Paulo providenciar a volta das aves para o criador – Parque dos Falcões.
Glaucia Bispo afirmou nesta sexta-feira à assessoria do Vereador Tripoli que o memorando foi enviado ao Ibama-Brasilia e ao Ibama-SP e, a partir dessa decisão, não cabem revisões de plano de manejo e nem qualquer readequação da instalação onde se encontram as aves na Bienal. “As providências devem ser no sentido de retirar os animais”, frisou Glaucia. A responsável por Fauna do Ibama-SE afirma ainda que “as demandas de uma superintendência do Ibama são imensas, procuramos avaliar tudo com muito critério, mas não somos livres de falhas. Portanto, não temos qualquer problema para voltar atrás”. Ela frisou inclusive que técnicos do Ibama-São Paulo também vistoriaram o local a pedido da superintendência de Sergipe. A técnica alertou ainda que “é fundamental que o Ibama sede, em Brasília, reveja a regulamentação para esse tipo de uso dos animais silvestres”. Cabe lembrar que a legislação permite o uso de animais silvestres, por exemplo em filmagens ou outros eventos, desde que haja autorização do Ibama. Mas, o órgão nem sempre têm condições ou fiscais em número suficiente para avaliar o bem-estar dos animais em cada situação. VETERINÁRIO QUER URUBUS NA BIENAL Outra providência de Glaucia Bispo foi conversar com o dono do Parque dos Falcões, José Percílio Costa. Segundo ela, “ponderamos com ele que reavalie a participação de animais do criadouro em eventos e ele compreendeu perfeitamente”. Já o responsável técnico do Parque dos Falcões, médico veterinário Willian dos Anjos, que estava na sede do Ibama Sergipe nesta manhã, mostrou-se bastante contrariado com o cancelamento e garantiu que os animais não serão retirados da exposição. “Vamos refazer o plano de manejo”. Questionado sobre as evidências de maus-tratos e sobre as inadequações do recinto, inclusive com falta de luz solar e excesso de barulho, o médico veterinário afirmou que esteve pessoalmente nas instalações da Bienal e não viu problema algum. “Galinhas também são criadas em luz artificial e com música ambiental e nem por isso passam mal”, garantiu. Veja as ações do Vereador Tripoli em defesa dos urubus: Tripoli questiona Ibama de Sergipe Tripoli questiona Ibama-SP, Prefeitura e aciona Polícia Civil (Texto e foto: Regina Macedo / jornalista ambiental)

Tripoli questiona Ibama de Sergipe sobre uso de urubus em instalação da Bienal; vereador solicita laudos técnicos e autorizações.

O vereador Roberto Tripoli (PV) quer conhecer os laudos, guias e autorizações emitidos pelo Ibama de Sergipe, e que permitiram o deslocamento interestadual e uso de três urubus-de-cabeça amarela em uma instalação de arte na Bienal de São Paulo. Há dias, o parlamentar, manifestou-se e questionou a Superintendência do Ibama de São Paulo, a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e, ainda, a Delegacia de Meio Ambiente, na tentativa de livrar os animais do confinamento bastante estressante e que, segundo alguns técnicos consultados, pode caracterizar abuso e maus-tratos.

Por telefone, o Ibama de Sergipe confirmou que forneceu as guias de transporte e a autorização para a exibição dos animais em São Paulo e, técnicos do órgão admitiram que mesmo não conhecendo pessoalmente o local do cativeiro na Bienal, autorizaram o artista Nuno Ramos a usar as aves. Segundo eles, depois da polêmica provocada pelo uso dos urubus, o Ibama de São Paulo já foi acionado para verificar a instalação, mas ainda não existe qualquer decisão a respeito de uma possível retirada dos animais.

Ambientalistas recorreram ao Ministério Público e aventa-se a possibilidade de uma ação cível pública. Além disso, as mídias acabam de noticiar que o delegado de Meio Ambiente solicitou uma perícia no local, mas os resultados deverão demorar um mês para sair. No entanto, os animais permanecem confinados, sem luz do sol, impactados por extremo barulho e sem local considerado adequado inclusive para o descanso noturno. Eles também não tem dispõem de ponto de fuga, caso sintam necessidade de se refugiarem. A Bienal termina somente em dezembro.

Tripoli reafirma que “não pode existir arte envolvendo abusos em relação a qualquer forma de vida, nem humanos nem outros animais, árvores, águas, o solo, nada. Não podemos considerar arte, por exemplo, uma poda radical de árvores ou o que está acontecendo com esses animais. Não importa se os urubus vieram de cativeiro, não podem continuar ali. Essa luta é emblemática, temos que mostrar para todos os que ainda não perceberam isso, que a sociedade não aceita mais ver animais abusados, e ainda publicamente, afrontando todas as pessoas para as quais os animais importam”, observa Tripoli.

Veja o Ofício do Vereador para o Ibama-Sergipe

O Exílio dos Urubus na Bienal - Relato

(Texto: Regina Macedo / jornalista ambiental)

Tripoli quer saber quem autorizou bois e cavalos em manifestação na Avenida Paulista

Mesmo com lei municipal proibindo carroças e grandes animais montados em ruas e avenidas da cidade de São Paulo, vários bois e cavalos participaram de uma manifestação promovida por uma comitiva do ABC, em comemoração ao Dia Mundial sem Carro, nesta quarta-feira, 22 de setembro. O evento provocou muitas manifestações contrárias de protetores de animais, e o vereador Roberto Tripoli (Partido Verde) está cobrando explicações do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) e do DSV (Departamento de Operação do Sistema Viário), órgãos responsáveis pelo cumprimento da Lei 14.146/06.

As mídias deram grande destaque ao evento, e as imagens mostraram vários agentes de trânsito acompanhando os animais e seus cavaleiros. Conforme a Lei 14.146/06 e seu decreto regulamentador 49.525/08, em situações envolvendo o trânsito irregular de grandes animais cabe justamente aos agentes de trânsito fazerem a contenção dos animais ou carroças e acionarem o CCZ para a apreensão. A lei em vigor abre exceção para romarias, que podem ser liberadas mediante o cumprimento de um extenso rol de exigências, incluindo veículo de apoio para os animais e médicos-veterinários acompanhando todo o percurso.

Diante das determinações legais vigentes no Município, Tripoli quer saber se houve autorização para a manifestação com a presença de bois e cavalos em plena Paulista, e qual órgão autorizou. Se não houve, o vereador questiona por que o CCZ não foi acionado para cumprir a lei vigente. “Os animais foram obrigados a fazerem demonstrações, ajoelharem-se no asfalto quente, e isso em meio a trânsito intenso, o que poderia ter causado até um acidente, caso algum deles se assustasse e o cavaleiro não conseguisse dominá-lo. Não se faz conscientização de nada ou de ninguém, usando de forma inadequada os animais, como vem acontecendo na Bienal, com aqueles pobres urubus”, frisa Tripoli.

Ofício para o DSV

Ofício para o CCZ

Nas mídias


(Texto: Regina Macedo / jornalista ambiental)

Urubus usados na Bienal: Tripoli questiona Ibama e Prefeitura; e aciona Delegacia do Meio Ambiente

Sensibilizado com a situação de três urubus usados pelo artista plástico Nuno Ramos, em uma instalação de arte da Bienal de São Paulo, o vereador Roberto Tripoli (Partido Verde) apelou, oficialmente, para a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo, para o Ibama e para a Delegacia do Meio Ambiente, evidenciando que os animais podem estar sofrendo abusos e maus-tratos.

Tripoli lembra a legislação ambiental, inclusive a Lei de Crimes Ambientais, que em seu Art. 32 criminaliza quem pratica abusos, maus-tratos, fere ou mutila animais. O vereador solicitou, em ofício dirigido ao Secretário do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge, neste 22 de setembro, que acione o Decont (Departamento de Controle Ambiental) e a Divisão de Fauna do Município. Esses órgãos possuem técnicos aptos a fornecerem laudos sobre a situação dos animais e aplicarem a legislação.

A instalação tem o nome de Bandeira Branca e fica no vão central do prédio da Bienal. A maior parte, inclusive telas, são feitas com material escuro, e os animais convivem permanentemente com o som de músicas como Carcará, Bandeira Branca e Acalanto, com muitos alto-falantes instalados em caixas de vidro. O autor, Nuno Ramos, já foi protagonista de outro episódio de abuso envolvendo animais: uma instalação com burros e um deles portando grandes caixas acústicas amarradas no lombo, no Instituto Tomie Ohtake, em 2006.

AUTORIZAÇÃO DO IBAMA


Informações da direção da Bienal dão conta que existe autorização do Ibama para o uso dos animais e que eles teriam um veterinário responsável. Por isso, Tripoli também oficiou à superintendência do Ibama no Estado de São Paulo, pedindo uma explicação para tal autorização. Por último, o parlamentar acionou o Delegado da Primeira Delegacia do Meio Ambiente, Dr. Roberto Naves, pedindo a interferência dessa autoridade.

O vereador Tripoli considera absurdo expor os urubus ao som de aparelhos ligados permanentemente, barulho que soma-se ao dos visitantes, além de toda a movimentação, luzes, diariamente até tarde da noite. “Os animais evidentemente não estão em situação de bem-estar, não tem liberdade nem para se esconder e se alimentar. Essas aves, na natureza, recolhem-se ao final da tarde. A arte, a meu ver, não pode ser cega para o sofrimento e os incômodos causados a qualquer forma de vida”, afirma o parlamentar.

O vereador lembra ainda que “manifestações artísticas podem ser um instrumento fundamental de sensibilização da população, sobretudo dos jovens, para novas formas de convivência ética com a biodiversidade e com o Planeta. Mas, como pretender tal efeito numa instalação onde animais são abusados? Aliás, em meus ofícios eu cito uma colocação fundamental dos eminentes juristas, os irmãos Vladimir e Gilberto Passos de Freitas: “a cultura não pode ser exercida com o sofrimento dos animais”, diz Tripoli.

(Texto: Regina Macedo / jornalista ambiental)

Comércio ilegal de cães e gatos: Tripoli pede para Subprefeituras e Centro de Controle de Zoonoses a intensificação da fiscalização

O vereador Roberto Tripoli (PV-SP) solicita, mais uma vez, que os órgãos competentes (Subprefeituras e CCZ) acabem de vez com o comércio ilegal de cães e gatos que tomou conta novamente da praça Agostinho Bettarello, localizada defronte à Cobasi-Jaguaré, nas proximidades do Parque Villa-Lobos. Como se recorda, em maio aconteceu uma megaoperação no local, envolvendo as Subprefeituras da Lapa e Pinheiros, CCZ, CET, Polícia Militar e Guarda Civil Metropolitana e, em dois fins de semana, foram apreendidos cercados, caixas de transporte, guarda-sóis, banquetas e 31 filhotes, entre gatos e cães, todos doados posteriormente, pois os comerciantes não pagaram as multas para resgatá-los.

No entanto, com o afrouxamento da fiscalização, os comerciantes ilegais voltaram à praça e ruas do entorno da Cobasi-Jaguaré, com um agravante: temendo perder cercados e caixas de transporte, os criadores agora colocam os filhotes em caixas de papelão, porta-malas e até em sacolas plásticas ou bolsas, trazendo mais sofrimento e desgaste para os pequenos animais, expostos a calor intenso ou ao frio, falta de água e alimentação. A maioria sequer tem a vacinação completa, correndo mais riscos de adoecerem.

A praça fica em área sob a jurisdição da Subprefeitura da Lapa e, como se recorda, em maio, o Subprefeito Carlos Eduardo Batista Fernandes garantiu: “não daremos mais trégua a este comércio ilegal de vidas”.  Os responsáveis pela Subprefeitura de Pinheiros também afirmaram que caso os comerciantes ilegais se transferissem para ruas ou praças sob sua jurisdição, seriam fortemente reprimidos. A praça em questão fica próxima à zona limítrofe entre as duas subprefeituras, por isso o Vereador Tripoli oficiou aos dois subprefeitos solicitando a intensificação da repressão. Tripoli também solicitou, mais uma vez, à gerência do CCZ que participe da fiscalização, pois, conforme a legislação vigente (Lei 14.483/07 e seu Decreto Regulamentador 49.393/08) cabe às Subprefeituras coibir o comércio de cães e gatos em áreas públicas e, em operações que envolvam a apreensão de filhotes, o CCZ deve ser acionado. “Não podemos mais tolerar o comércio ilegal. A lei de minha autoria é clara, aliás, é uma lei lógica, não tem cabimento vender vidas em praças, ruas, avenidas. Os animais sofrem demais, e ainda há prejuízos para a saúde pública”, frisa Tripoli. O parlamentar ambientalista lembra ainda: “tenho recebido inúmeras manifestações de protetores independente, denunciando o comércio ilegal, semana após semana. São pessoas que fazem um trabalho intenso e sofrido, recolhendo animais nas ruas, salvando-os do abandono, curando, recuperando, castrando e colocando para adoção. Essa gente se revolta vendo comerciantes ilegais agindo livremente, não somente pelo sofrimento dos animais, mas pela grande chance de que esses filhotes acabem abandonados tambémn, onerando mais ainda os protetores que fazem o serviço do poder público, sem receberem um tostão por isso. “E, além de tudo – frisa Tripoli --, é um comércio que não gera impostos, para os cofres públicos, somente prejuízos e ameaças à saúde humana e péssimos exemplos para nossas crianças, que assistem animais sofrendo em caixas de papelão, sob o sol, chuva. Com esse péssimo exemplo, como as crianças vão tratar um filhote desses, em casa, caso a família resolva comprar um cãozinho ou gatinho?” – questiona Tripoli. ITAQUERA Dias atrás, o Vereador Roberto Tripoli também solicitou, mais uma vez, que a Subprefeitura de Itaquera coíba o comércio ilegal de animais realizado abertamente na frente do estabelecimento denominado Aquário de Itaquera (na Avenida Jacu Pêssego). Esse local é famoso pela venda ilegal até de animais silvestres, e o comércio de filhotes de cães e gatos vem crescendo. Protetores de animais já alertaram, que além do comércio se dar de forma absolutamente ilegal, cães e gatos eventualmente doentes ou machucados acabam jogados fora, ao longo da avenida, quando os comerciantes não conseguem vendê-los.
Ofício Subprefeito da Lapa Ofício Subprefeito de Pinheiros Ofício para o CCZ Ofício para o Subprefeito de Itaquera Denúncia

Vereador Tripoli questiona obras e remoção de árvores no Parque da Água Branca; e pede relatório de impacto ambiental

O Vereador Roberto Tripoli (PV-SP) está questionando autoridades municipais e estaduais a respeito das obras em andamento no Parque da Água Branca, principalmente a retirada de árvores para a construção de uma trilha. O parlamentar nasceu, cresceu e durante décadas morou no bairro de Perdizes, sempre freqüentando e defendendo o Parque da Água Branca. Anos atrás foi um dos líderes do movimento que impediu a preservação da área verde, pretendida pelo então Governador Fleury (o parque é estadual). Em seguida, o equipamento foi tombado, mas em sucessivos momentos a vegetação e a fauna foram vítimas de intervenções, sem estudos consistentes a respeito dos agravos para a biodiversidade.

Tripoli quer saber, inclusive, qual o impacto de toda a excessiva verticalização que se verifica no entorno do parque, bem como os possíveis agravos para a avifauna, decorrentes da maior freqüência noturna e excesso de iluminação. A respeito disso, o ambientalista está questionando a Divisão de Fauna do Município. “Não podemos mais admitir – afirma Tripoli -- que as poucas áreas verdes sejam impactadas, que árvores sejam removidas, que as aves e outros pequenos animais da fauna que sobrevive na cidade densamente urbanizada sofram com ações humanas onde a vida não é pensada, onde a biodiversidade é desconsiderada” .

“O ser humano não pode ser o centro das atenções, em detrimento das outras formas de vida. Precisamos do verde que ainda resta na cidade e, ao invés de tirar qualquer árvore, temos que investir, fortemente, no aumento da vegetação, no plantio, na conservação de praças, manutenção dos parques existentes e criação de novas áreas, bem como proteger e cuidar das árvores das ruas e canteiros centrais. A saúde física e mental dos humanos também depende do verde, bem como a saúde do ambiente e da fauna”, observa o parlamentar.

Ofício para a Divisão de Fauna do Município


Ofício para o DAEE

Ofício para a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente



(Texto: Regina Macedo / jornalista ambiental)

Animais abandonados no Extremo Sul: Vereador Tripoli cobra providências das autoridades

O vereador Roberto Tripoli pediu à Covisa e à Secretaria do Verde e do Meio Ambiente providências para reprimir o abandono de animais no Extremo Sul da cidade, região da Ilha do Bororé. O parlamentar encaminhou às autoridades ofícios, juntamente com relatos feitos por protetoras independentes e fotos.

Conforme os relatos, pessoas inescrupulosas atravessam pela balsa, com animais nos porta-malas de carros, jogando-os na ilha. Cães e gatos sofrem muito, ficam sem alimentos, são feridos, espancados, além de procriarem livremente e caçarem animais silvestres. As protetoras já retiraram dezenas de animais do local, recuperando-os e encaminhando para adoção, sem qualquer ajuda do Poder Público. Mas, sem atitudes efetivas das autoridades e com o aumento do abandono, a situação está insustentável.

As protetoras recordam que representantes do PROBEM – Programa de Proteção e Bem-Estar Animal estiveram no local, providenciaram algumas castrações e colocaram placas alertando para a proibição do abandono, sem qualquer efeito prático. Antigamente, existia um posto policial na região, o que inibia quem pretendia abandonar cães e gatos, mas o posto foi retirado e a situação agravou-se muito.

O vereador Tripoli lembra que “a situação é complicada tanto para os animais, que estão sofrendo e sofrendo muito, com espancamentos, doenças. Eles também provocam desequilíbrios ambientais e agravos à saúde publica. São vítimas que vitimam o ambiente e outras espécies. Não podemos tolerar essa situação. Minha lei municipal, a 13.131/01 classifica como maltrato o abandono, e maltrato é crime ambiental. Quem está abandonando, se flagrado pode levar multa administrativa e ainda ser denunciado por crime ambiental. Com a palavra as autoridades do Executivo”, diz o vereador.

Veja as denúncias

Veja os documentos remetidos pelo vereador às autoridades:

Ofício - 176/10 - COVISA

Ofício - 177/10 - Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente

 

(Texto: Regina Macedo / jornalista ambiental)

Campanha de vacinação antirrábica continua suspensa, mas vereador Tripoli cobra explicações das autoridades, sobre mortes de animais.

A campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos continua suspensa em todo o Estado de São Paulo, depois que centenas de cães e gatos sofreram graves reações adversas depois de serem vacinados e alguns foram a óbito. Independente da suspensão da campanha, o vereador e ambientalistas Roberto Tripoli (PV-SP) quer que as autoridades responsáveis pelo controle animal e pelas campanhas na cidade venham a público explicar exatamente o que aconteceu, quantos animais passaram mal, quantos morreram, e, sobretudo o que será feito para imunizar os animais daqui para a frente, sem riscos.

O silêncio das autoridades, na opinião do vereador Tripoli, é o pior. “As pessoas vão acabar desacreditando de uma campanha tão fundamental. A raiva é uma doença fatal para animais e para as pessoas, não podemos ficar sem campanha, mas não podemos admitir que os animais morram, ou sofram ao serem imunizados. Claro que todos sabemos que vacinas podem provocar problemas, até em crianças, mas o que aconteceu foi anormal. Todo mundo pedindo socorro para seus animais, correndo atrás de pet shops, de veterinários, ligando para meu Gabinete. Imaginem quantos animais sofreram e quantos não foram atendidos devidamente, pois muita gente não tem sequer carro ou recursos para buscar socorro para o animal”, observa o parlamentar.

Tudo precisa ser devidamente esclarecido, entende Tripoli, que está cobrando esclarecimentos e providências da Secretaria Municipal da Saúde, Covisa e Centro de Controle de Zoonoses. Tripoli quer saber se os exames realizados em cadáveres de animais vitimados durante a campanha estão concluídos e o que foi descoberto. Quer saber, ainda, se o Estado de São Paulo, que tomou a atitude acertada de interromper a vacinação providenciará novos lotes de vacinas ou exatamente como os animais ainda não vacinados serão imunizados. Ofícios de igual teor foram enviados pelo parlamentar para todos os órgãos municipais responsáveis pela campanha.

Veja o Ofício do vereador Tripoli para a Covisa
 
(Texto: Regina Macedo / jornalista ambiental)